Inteligência Artificial, é você?
7 de fevereiro de 2023

A tecnologia na versão 3 está num nível tão avançado que você nunca saberá se fui eu mesmo quem escreveu esse artigo, se foi o ChatGPT ou se fomos nós dois, interagindo como dois grandes amigos para concluir um objetivo

por Robson Félix

A humanidade tem evoluído a passos largos nos últimos 200 anos. A Inteligência Artificial (IA) foi inventada na década de 1950 e decisões que antes eram tomadas por pessoas passaram a ser tomadas pelas máquinas.

Em 2015, surgiu a OpenAI, sediada na Califórnia, nos Estados Unidos, e co-fundada por Elon Musk, o bilionário de tecnologia por trás do PayPal, da Tesla, do SpaceX e do Twitter. Utilizando uma combinação de técnicas e algoritmos de inteligência artificial, a empresa foi capaz de criar algo antes inimaginável: um programa de computador capaz de ingerir dados em sua forma textual, aplicando processamento de linguagem natural em diversas línguas, algoritmos genéticos e redes neurais artificiais. A tecnologia, conhecida como GPT (Transformador Pré-treinado Generativo), é alimentada com 175 bilhões de conteúdos.

O GPT é capaz de assimilar conteúdo de forma semântica e fazer o que nós humanos fazemos: correlacionar informações. Uma vez assimilada, a IA é capaz de responder perguntas e formular respostas extremamente completas e complexas, do ponto de vista do conhecimento.

A tecnologia é amplamente utilizada em várias aplicações, incluindo chatbots, assistentes virtuais, sistemas de tradução automática, entre outros. Além disso, também é utilizada como ferramenta de pesquisa e análise de dados, permitindo aos usuários extrair informações de grandes volumes de texto de forma rápida e eficiente.

Dizem por aí que uma pessoa precisa de 10.000 horas para se tornar especialista em algo. Dizer que o GPT nasce especialista em praticamente tudo não é exagero.

Pesquisadores fizeram um teste com a ferramenta para ver como ela se comportava ao passar pelo Exame de Licenciamento Médico dos Estados Unidos (USMLE). A conclusão? “Nossas descobertas podem ser organizadas em dois temas principais: (1) a crescente precisão do ChatGPT, que se aproxima ou excede o limite de aprovação do exame de medicina; e (2) o potencial dessa IA para gerar novos insights que podem ajudar os alunos em um ambiente de educação médica”, escreveram os pesquisadores.

Um caso recente e que obteve muitas críticas (boas e ruins) foi o de um designer americano que escreveu e ilustrou um livro infantil. Ele usou o ChatGPT para escrever a história e os roteiros para que o MidJourney, uma IA especializada em desenhar, fizesse a ilustração. O livro já estava completo em um fim de semana.

E sabe o que é mais legal? A tecnologia na versão 3 está num nível tão avançado que você nunca saberá se fui eu mesmo quem escreveu esse artigo, se foi o ChatGPT ou se fomos nós dois, interagindo como dois grandes amigos para concluir um objetivo.

Sendo assim, provavelmente deveríamos discutir sobre a natureza da inteligência artificial e como ela está sendo incorporada na sociedade. Outra proposta seria incluir discussões sobre se a inteligência artificial pode ser considerada "realmente" inteligente, bem como o impacto que ela está tendo em nossas vidas cotidianas. Além disso, eu poderia explorar questões éticas e regulatórias relacionadas à inteligência artificial, incluindo preocupações sobre a privacidade, a segurança e a responsabilidade.

Por enquanto, o que importa é: a inteligência artificial, como vimos nos filmes e nos livros de ficção científica, chegou. Apertem os cintos!

Robson Félix, Conselheiro Estratégico da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação).

https://www.diariodaregiao.com.br/opiniao/artigos/inteligencia-artificial-e-voce-1.1046577

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