5G e IoT: quais as novas fronteiras?
11 de janeiro de 2022

O governo brasileiro, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), encerrou em novembro de 2021 o 1º leilão do 5G no país. A nova tecnologia permitirá maior velocidade para transmissão e recebimento de dados, baixa latência e maior estabilidade do sinal e tem a promessa de chegar mais fácil do que as tecnologias anteriores às áreas mais remotas do Brasil.

O governo brasileiro, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), encerrou em novembro de 2021 o 1º leilão do 5G no país. A nova tecnologia permitirá maior velocidade para transmissão e recebimento de dados, baixa latência e maior estabilidade do sinal e tem a promessa de chegar mais fácil do que as tecnologias anteriores às áreas mais remotas do Brasil. A implantação deve começar em 2022 pelas grandes cidades e, depois, chegar à maioria das cidades brasileiras que tem até 30 mil habitantes até 2029.
Muitos devem estar se perguntando como essa tecnologia pode impactar o nosso dia a dia e, mais do que isso, como o 5G poderá melhorar a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo.
Com ele, muitas indústrias e tecnologias terão a sua infraestrutura e meios de operação melhorada, mas nada irá se comparar aos benefícios que obterão as chamadas tecnologias 4.0 e as suas ramificações. Uma delas, sem dúvidas, será a Internet das Coisas - ou Internet Of Things, em inglês, que dá origem ao acrônimo IoT que conhecemos hoje.
Em definição simples, a IoT se refere aos serviços de valor agregado das coisas com o objetivo de trocar dados entre si e/ou com outros objetos, usando tecnologia da informação e comunicação, isto é, a internet. Neste sentido, o Brasil também já vem se preparando há algum tempo e, para saber mais sobre as oportunidades em IoT, busque na internet por “Internet das Coisas: Um plano para o Brasil”; leia também sobre o Plano Nacional de Internet das Coisas, que foi definido pelo Decreto nº 9.854/2019.
Para se entender o tamanho do desafio de comunicação e como o 5G poderá viabilizar e melhorar sensivelmente vários modelos de negócios, Gartner previu, em 2014, que haveria mais de 250 milhões de carros conectados à internet em 2020 e o número poderá chegar em 2022 perto de 290 milhões. Além disso, existem previsões de mais de 1 trilhão de sensores conectados até 2030, o que vai expandir e possibilitar uma avalanche de coisas inteligentes como casas, cidades, rodovias, carros, saúde, educação, manufatura, pessoas, agropecuária, agricultura e assim por diante.
Se olharmos para a geração de riqueza mundial desde o início da era cristã até os anos 2000 podemos notar o impacto da tecnologia na vida das pessoas. Vamos usar como referência o dólar internacional, também conhecido como Gearys-Khamis, para comparar a renda per capta mundial. Perto do ano 1 era de aproximadamente US$ 467,00; nos anos 1000, de aproximadamente US$ 453,00; em 1500, de US$ 556,00; mas depois da Revolução Industrial, a renda per capta começou a acelerar, saindo de US$ 667,00 e chegando a US$ 6.055,00 nos anos 2000. Note que, desde o início da Revolução Industrial, em 1760, até os anos 2000, passaram-se 240 anos e, nesse período, a renda per capita mundial cresceu mais de 9 vezes. Agora, se compararmos com os 1760 anos anteriores, a renda per capta cresceu no período apenas 1,42 vezes.
A pergunta é: onde está a mágica? A resposta está na tecnologia em geral. A tecnologia foi capaz de trazer ao cidadão comum uma vida mais confortável que a de reis de 300 anos atrás. E com as novas tecnologias 5G e IoT, os novos modelos de negócios possuem enorme potencial de mercado e já estão captando valores e proporções nunca vistos, basta observar o valor de mercado da Tesla neste momento. 


por Rafael Derrico - Diretor Comercial da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação)

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