A inteligência artificial já nos controla?
2 de junho de 2021

Já há quase duas décadas, convivemos com as redes sociais digitais, um gigantesco avanço para a humanidade, aproximando pessoas para troca de ideias, oferecendo maior acesso à informação e trazendo muitos avanços na comunicação entre os seres humanos. Este é o lado bom. Mas, visando aumento da lucratividade, as empresas responsáveis por estas redes, cada vez mais, trabalham para prender a atenção do usuário o máximo possível.

Já há quase duas décadas, convivemos com as redes sociais digitais, um gigantesco avanço para a humanidade, aproximando pessoas para troca de ideias, oferecendo maior acesso à informação e trazendo muitos avanços na comunicação entre os seres humanos. Este é o lado bom. Mas, visando aumento da lucratividade, as empresas responsáveis por estas redes, cada vez mais, trabalham para prender a atenção do usuário o máximo possível. Assim, houve nos últimos anos, um desenvolvimento intenso de algoritmos, usando as mais avançadas técnicas de inteligência artificial (IA), que têm a função de controlar a entrega de “posts” aos seus usuários. Estes algoritmos são treinados para mostrar os temas de maior interesse de cada pessoa, com o único objetivo de prender a atenção. Os programas, que carregam os algoritmos, não sabem diferenciar o certo do errado ou o verdadeiro do falso. Para eles, qualquer assunto é simplesmente um conjunto de letras e números.
Mas, como os algoritmos de inteligência artificial aprendem como cativar e reter nossa atenção? Como sabem quais assuntos cada um de nós tem mais interesse? Para eles, esta parte é muito simples. Aprendem sobre nós por meio dos “posts” que compartilhamos, dos “likes” e dos comentários que fazemos em publicações de outros usuários. Há um excelente filme chamado “O Dilema das Redes”, que trata, de forma muito esclarecedora, este assunto. Está disponível no catálogo da plataforma digital Netflix, que inclusive também se utiliza deste estratagema de IA para nos fazer assistir mais e mais filmes.
Este processo sistemático e diário, no qual somos bombardeados por assuntos com opiniões análogas, provoca em nossa mente a formação de visões parciais da realidade, gerando nos mais desatentos, apressadas conclusões, incluindo algumas estapafúrdias, como por exemplo: a terra plana ou outras teorias da conspiração abundantes na internet. Sem se aprofundar sobre cada um dos assuntos, que passam nas telinhas do celular ou do computador, levando o usuário a colocar em pé de igualdade, teorias sérias com muitas outras inverídicas ou superficiais. Esta conjunção de fatores colabora com a criação de bolhas de opiniões, baseadas em sua grande maioria em falsas hipóteses, constantemente alimentadas por um ciclo vicioso de desinformação.
Uma simples opinião, por si só, não justificaria uma grande preocupação para a sociedade, pois além de ser nosso direito à livre expressão, já existem meios legais para evitar abusos. Mas, sua distribuição altamente potencializada nas redes sociais digitais, pelos algoritmos de IA ou até mesmo de forma patrocinada, faz com que, em questão de minutos, fatos inverídicos ou teorias falsas atinjam milhões de pessoas, transformando uma mentira em uma verdade, trazendo enormes e irreversíveis prejuízos para uma pessoa, uma organização e até mesmo para toda sociedade.
por João Gubolin Jr. - Conselho Consultivo e Estratégico da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação)

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