Empreender e o medo do fracasso
25 de junho de 2024

Aceitar o fracasso é o melhor jeito de aprender rápido, retomando as rédeas da situação e partindo para uma nova tentativa

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Muitas vezes, quando falamos em empreender, talvez por ser um termo que está na moda, as pessoas torcem o nariz. Evidentemente, o medo do fracasso está implícito entre os motivos. Lendo o livro de Uri Levine (Israelense, cofundador do Waze) senti mais uma vez o quanto a educação que nossos pais nos dão é fundamental para o perfil de pessoa que nos tornaremos. Israel é considerada a “nação das startups” (empresas nascentes que usam tecnologia para resolver problemas) e tem cerca de uma startup para cada 1.400 pessoas. Por que? Porque não aceitam o fracasso! Na Europa, há uma startup para cada 20.000 pessoas. Grande diferença cultural.
Crescer em um lar onde, quando se tem uma ideia maluca e você a externa para o seu pai, ele diz “Por que não tentar?” faz toda a diferença. O que mais ouço de meus alunos é que quem os rodeia diz: “Por que está perdendo tempo em estudar?” “Você precisa trabalhar para ajudar no sustento da família.” As famílias e a sociedade acabam com a imaginação das crianças e dos adolescentes, os colocando dentro de redomas e restrições que tolhem a imaginação. 
Me lembrei da frase brilhante “Todos nós nascemos príncipes e princesas, mas às vezes nossa infância nos transforma em sapos” de Eric Berne, criador da Análise Transacional. Ele explica que a comunicação na nossa infância inconscientemente forma o script da vida, como um roteiro que assumimos, desenvolvido sob influência dos nossos pais. Viver em um mundo de fantasias é bom, não ruim. Aprendermos a trazer para os problemas do dia a dia essa capacidade de imaginar para solucionar, é importante. 
Aceitar o fracasso é o melhor jeito de aprender rápido, retomando as rédeas da situação e partindo para uma nova tentativa. Quanto maior o número de iterações de nossas ideias de solução com o mercado, mais probabilidade de sucesso. O plano de ir para o mercado, o plano de conquista de clientes e a visão de se tornar grande se resumem a meros experimentos até que se acerte cada um. Levine repete exaustivamente: “Apaixone-se pelo problema, não pela solução!”. Quando nos apaixonamos pela solução, deixamos de ter a prática de ouvir nosso cliente e é nesse momento que corremos o risco de não acertarmos a mão. 
Nesse imbróglio em que se vive, assistimos um sem-número de pessoas com medo de errar, de não serem aceitas, de serem colocadas de lado. Vemos a saúde mental dos adolescentes e adultos degringolando por não lidarem com o erro, com o fracasso e com o apego. Dentro das escolas e universidades, o que determina se aluno é “inteligente ou burro” são seus acertos em provas. Mesmo se falando tanto em metodologias ativas, que estimulem uma diversidade de avaliações para compor o resultado de um aluno, ainda vemos professores, inclusive doutores, influenciando e estigmatizando alunos como um fracasso. 
Em contrapartida, há surpresas muito agradáveis com universidades, escolas técnicas, de ensino fundamental e médio que contam com um excelente corpo docente que estimula alunos a crescerem e se desenvolverem. Docentes que acham uma pedra bruta e a lapida com afinco, dedicação, amor e compromisso. Elevemos um agradecimento a esses heróis acadêmicos: docentes comprometidos com a evolução do aluno, que com o que aprendem transformam suas vidas e a de seus familiares.
A cada pequeno sucesso, temos que aprender a celebrar. Quando recebermos negativas, celebraremos por existir pessoas nos dando a oportunidade de aprender e corrigir. Do mesmo modo, celebraremos o primeiro cliente. Não tenha medo do fracasso, ele nos ensina muito. Não tenha medo de pensar diferente. Não tenha medo de tentar mudar o mundo. Está tudo em nossas mãos, em nossa autoconfiança e crença em nós mesmos. 
*Diretora de Startup & Inovação APETI (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação) 


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