A reinvenção das profissões
5 de outubro de 2021

Observamos no Brasil, desde 2012, um aumento crescente na Taxa de Desemprego, chegando ao recorde de 14,7% em abril de 2021. É inegável que a pandemia e as questões econômicas foram as grandes motivadoras desse grave problema que afeta a maioria das famílias.

Observamos no Brasil, desde 2012, um aumento crescente na Taxa de Desemprego, chegando ao recorde de 14,7% em abril de 2021. É inegável que a pandemia e as questões econômicas foram as grandes motivadoras desse grave problema que afeta a maioria das famílias. Mas, também, não podemos desprezar outros fatores, que podem passar despercebidos por parte da população. As intensas transformações e o avanço da tecnologia ocorridos nos últimos 20 anos em nossa sociedade, principalmente na forma com que nos comunicamos, influenciaram diretamente o jeito com que fazemos negócios e afetam o mercado de trabalho.
No início dos anos 2000, já existiam computadores para ajudar na gestão dos negócios, os quais em quase todas as empresas eram utilizados, principalmente, para automatizar rotinas administrativas. Nessa época, ainda usávamos cheques, os contratos eram todos em papel, não existiam assinaturas eletrônicas e as máquinas de escrever, não raro, frequentavam os escritórios das empresas. Profissões como datilógrafo, arquivista, digitador, operador de computador, telefonista, agente de viagens e ascensorista, dentre muitas outras, não mais existem ou são raríssimas de encontrar atualmente.
Apesar do uso da tecnologia estar amplamente acessível e fazer parte de nossas vidas, seus efeitos no mercado de trabalho são uma realidade e, sim, estão impactando nos índices de desemprego. Ao mesmo tempo em que existe uma multidão de desempregados, sobram vagas em muitas posições de trabalho, geralmente ligadas a novas profissões relacionadas à tecnologia, como por exemplo: desenvolvedores de sistemas.
O avanço tecnológico impulsionou também a forma com que as empresas se organizam, trouxe novas metodologias de trabalho, questionando inclusive a secular estrutura hierárquica, tradicionalmente utilizada ainda na maioria das empresas. Mas, o velho organograma está cada vez mais em desuso, principalmente pelas novas empresas digitais, dando lugar a formatos mais abertos de gestão, que proporcionam o compartilhamento de decisões e soluções com as equipes. Um exemplo é o método Scrum, muito utilizado atualmente para o processo de desenvolvimento de sistemas, mas também vem sendo adotado em outras áreas das empresas, além da área de tecnologia da informação. Esses novos modelos de administração exigem dos profissionais novas competências, as quais a maioria não teve a oportunidade de conhecer durante o período escolar.
É preciso questionar o tradicional modelo educacional. Pois, se em toda nossa vida adulta vamos lidar com máquinas, como computadores, smartphones etc., não é o momento de substituirmos a velha apostila e caderno por um notebook ou um tablet? Se no mundo atual estamos conectados o tempo todo, os alunos não deveriam também estarem conectados à internet em todas as aulas, desde o primeiro ano escolar? Se na internet encontramos todo o conteúdo que precisamos, por que apresentar tudo aos alunos? Não seria mais importante ensiná-los de uma maneira diferente da qual fazemos hoje, ensiná-los a se reinventar? Pode parecer radical e inatingível, principalmente diante de todos os problemas que enfrentamos na atualidade, mas, certamente, a educação correta e adequada, agora, será condição para uma vida melhor no futuro e até para garantir nossa sobrevivência como país e sociedade.
Certamente as profissões de hoje não serão as de daqui a dez anos. Temos todos que nos reinventar o tempo todo e sempre estar abertos a novos desafios, novos conceitos e novas ideias, ou seja, devemos sempre estar prontos a reaprender. 
por João Gubolin Jr. - Membro do Conselho Consultivo e Estratégico da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação)

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