Migrar para nuvem: um guia completo para transformar a sua empresa digitalmente
14 de março de 2023
O mundo digital tomou conta de nossas vidas e no trabalho não é diferente. Por isso, migrar para a nuvem mostra como sua empresa está conectada com o futuro.
Se você é do tempo do pen-drive ou até mesmo do HD externo — e olha que não faz tanto tempo assim — deve se perguntar o que é migrar para nuvem. Este novo modelo transformou as empresas digitalmente e, se a sua ainda não está neste sistema, está na hora de pensar na migração.
É um caminho sem volta, como mostra esta pesquisa da Microsoft. De acordo com o estudo, 93% das pequenas e médias empresas brasileiras fizeram a transformação digital durante a pandemia. Deste total, 47% acreditam que o armazenamento na nuvem deve ser implementado e é um dos fatores determinantes para a digitalização.
Mas se você tem calafrios só de pensar em como fazer isso, não se preocupe. Preparamos neste texto um guia completo, desde o que é, como funciona e as principais vantagens desta tecnologia na nuvem.
O que é migrar para nuvem?
Você já ouviu falar em iCloud, Google Cloud ou o Microsoft Azure? Se a resposta foi sim, você já teve contato com a nuvem. Agora, se a resposta foi não, segue uma explicação simples e fácil sobre o que é migrar para nuvem.
Migrar significa levar todo o seu sistema ou arquivos para uma plataforma em nuvem, chamada como cloud computing. Ela envolve tanto servidores, como banco de dados, ambientes online, programas e outras tecnologias.
Assim, é possível ter acesso de qualquer computador ou até mesmo dispositivo móvel, sendo excelente para o trabalho remoto. Para tudo isso, basta ter uma conexão à internet.
Então, migração para nuvem quer dizer que a empresa vai mover dados, programas, aplicativos e outros recursos computacionais para uma infraestrutura online. Assim, não precisará hospedar esses recursos em um servidor físico, ocupando ambientes na empresa e engessando o trabalho já que só poderia ser acessado por um computador conectado a ele.
Qual a importância de fazer a migração?
Em primeiro lugar, o melhor desta tecnologia é que ela serve tanto para pequenas, como médias ou grandes empresas. Assim, o cloud computing se tornou uma solução moderna, democrática e inovadora para muitas companhias.
Hoje ela se tornou o novo modelo de computação e faz parte do cotidiano de muitas empresas. Se antes as instituições executavam softwares e acessavam os bancos de dados dentro de um servidor físico próprio, hoje a computação na nuvem mudou. Todo o processo pode ser acessado virtualmente.
Esta computação teve um salto durante a pandemia, com o trabalho remoto ou até mesmo híbrido. Com o cloud computing, os funcionários podem ter acesso aos programas, planilhas e qualquer outra ferramenta de trabalho de onde estiver, basta ter acesso à internet.
Quais os tipos de nuvem?
Dentro desta nova tecnologia, existem vários tipos e serviços de nuvem para todos os tamanhos de empresa. Hoje é possível contar com três modelos de nuvens: a pública, privada e híbrida.
O primeiro modelo, a pública, disponibiliza a infraestrutura compartilhada entre diferentes empresas, mas cada uma tem seu espaço determinado. Assim, a utilização é 100% segura neste sentido, sendo fornecido por um provedor terceirizado. O Google Cloud, o Azure e o Amazon Web Service são alguns exemplos.
Já no modelo privado, a infraestrutura é exclusiva para uma empresa e não está aberta publicamente. Esta, muitas vezes, tem a utilização por grandes empresas por causa do custo, mas também para ter o controle interno dos recursos computacionais. O OpenStack é um exemplo deste tipo de nuvem.
O terceiro tipo de nuvem é o híbrido e, como já indica, é uma mistura entre duas ou mais nuvens públicas e privadas, sendo possível fazer a portabilidade de dados e outras aplicações. Além disso, há os serviços prestados, como os citados abaixo:
Iaas: É o serviço de infraestrutura, na qual um provedor dá ao usuário acesso a recursos de computação, armazenamento de dados, servidores e a rede.
SaaS: Todos os streamings, como Netflix, Amazon e a Disney, o Google Drive, o Drop Box são exemplos de SaaS por fornecer um serviço ao usuário. Tudo é feito dentro da nuvem, acessado remotamente de onde o usuário estiver.
PaaS: É a sigla em inglês para plataforma como serviço. Assim, o usuário terá um apoio para desenvolver e gerenciar softwares ou aplicativos. Além disso, também é possível fazer o armazenamento e ter outros recursos.
Quais os benefícios de migrar para a nuvem?
A empresa que vai migrar para a nuvem terá diversos benefícios em vários setores. O primeiro e o mais importante é a digitalização de todos os processos, o que os torna mais eficientes. Mas outras vantagens são:
• flexibilidade de ajustar recursos;
• ampliar o armazenamento de acordo com a necessidade;
• maior escalabilidade do negócio;
• acessibilidade mais fácil à informação;
• redução de custos;
• maior segurança de dados.
Ao fazer a migração para a nuvem, a empresa consegue ajustar mais facilmente os recursos de computação e o armazenamento de dados, sem precisar investir em servidores. Essa agilidade dá uma maior escalabilidade para o negócio, além da eficiência de o funcionário acessar os dados de onde quiser.
Além disso, haverá redução de custos com a infraestrutura, como comprar servidores, manutenção e armazenamento. Mesmo com o valor do cloud computing, ainda compensa porque a empresa pagará apenas pelo que usar. Por fim, a segurança dos provedores deste serviço é super avançada e a empresa terá uma maior proteção de dados, além de backups.
Migre sua empresa para a nuvem!
Em resumo, a migração para a nuvem pode ajudar as empresas a se tornarem mais ágeis, eficientes e competitivas, permitindo que se concentrem em suas atividades principais em vez de gerenciar infraestrutura de TI.
Como este modelo veio para ficar, o cloud computing fala muito sobre o panorama do mercado de trabalho de tecnologia da informação. Assim, profissionais devem buscar novas oportunidades neste setor. Para saber mais do tema, confira este texto sobre o assunto.
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Tem tanta coisa maluca acontecendo no mundo que as pegadinhas de 1º de abril ficaram realistas demais. O Dia da Mentira virou descanso. Um dia em que, enfim, a gente sabe que está sendo enganado (e ri disso). Mas às vezes, é o contrário que acontece: algumas ideias parecem mentira, e ainda assim, mudam tudo.

Neste programa, publicado em 01 de março, recebo Gerson Pedrinho e João Paulo, presidente e vice-presidente da APETI (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnlogia da Informação) para falarmos sobre a instituição, sua história, projetos e planos futuros. Créditos: https://www.samilo.com.br/entrevista-com-gerson-e-joao-paulo-cbn-grandes-lagos