Os super aplicativos vieram para ficar
12 de janeiro de 2021

Você sabia que a China, tão reconhecida pela sua capacidade produtiva, pelo seu poder de consumo e por protagonizar junto com os EUA os rumos da economia global, não teve interesse em implantar o cartão de crédito no modelo que conhecemos no Brasil?

Você sabia que a China, tão reconhecida pela sua capacidade produtiva, pelo seu poder de consumo e por protagonizar junto com os EUA os rumos da economia global, não teve interesse em implantar o cartão de crédito no modelo que conhecemos no Brasil? Isso mesmo, mas engana-se quem pensa que isso é sinal de incapacidade, na verdade, esse fato é consequência de uma decisão estratégica adotada há mais de 10 anos e que hoje dita tendência no mundo todo.
Conforme conta o escritor especialista em tecnologias chinesas Matthew Brennan, próximo ao ano de 2010, o governo chinês tinha que tomar uma difícil decisão: frente a uma economia que se modernizava e ansiava por melhores ferramentas para o consumo, como fazer para simplificar a digitalização da moeda local? A opção mais simples era: copiar o ocidente e, então, implantar a tão consolidada tecnologia do cartão de crédito. Mas não, os gestores preferiram um segundo caminho: unir-se a grupos econômicos, ditar uma nova tendência e apostar em um projeto até então desconhecido, que prometia um aplicativo simples, de fácil instalação e que, em breve, se tornaria a principal forma de transacionar dinheiro naquelas terras nipônicas: o super aplicativo ou super app, como preferir chamar.
Dependendo "apenas" de uma rede de internet estável e de um aparelho que, naquela época, já era realidade na China, o smartphone, os super aplicativos não nasceram super, mas assim se tornaram. A história de um dos mais famosos exemplos começa como um aplicativo de chat, o WeChat, que depois recebeu funcionalidades de compras, pedido de comida, aluguel de veículos, carteira digital e muito mais. E atualmente, é praticamente impossível viver na China sem o uso dele.
Hoje realidade em todo o mundo, e cada vez mais se consolidando no Brasil, o app permite realizar compras, manter uma carteira virtual, transferir e receber dinheiro, pagar contas e muito mais, tudo em um só aplicativo. E isso é só o começo. Acredito que a consolidação de grupos econômicos via fusões e aquisições, bem como o excelente trabalho de inovação realizado pelo Bacen (vide o Pix), abre um terreno muito fértil para esse tipo de aplicativo em nosso país.
Além dos exemplos citados acima que já podem ser realizados com apenas um ou dois aplicativos, eu posso visualizar diversas outras aplicações, como contratação de serviços, compartilhamento de reviews, fórum de informações, financiamentos coletivos e muito mais. Tudo em um único aplicativo. Que ainda pode render para seu dinheiro 200% o valor da poupança, conforme algumas publicidades facilmente encontradas na internet.
Se o futuro da nossa economia digital passa pela consolidação de tecnologias como essa, certamente nosso momento de pandemia acelerou em anos ou décadas esse tipo de estratégia comercial. Então, a pergunta que eu faço é: você como consumidor, já conhece alguns dos super apps brasileiros que estão à sua disposição? Que tal fazer uma busca no Google enquanto essa pesquisa também já não é feita em uma super app.
João Paulo Rodrigues
Diretor de Capacitação e Benefícios da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação)
Artigo publicado no Diario da Região de São Jose do Rio Preto - em 05 de Jan de 2021 -
https://www.diariodaregiao.com.br/secoes/blogs/artigos/2021/01/1218162-os-super-aplicativos-vieram-para-ficar.html

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